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Prefeitura de Porto Alegre/RS quer sacrificar 300 animais!

Manifestações de perplexidade, revolta, inconformidade e pedidos de impedimento da ação de EUTANASIAR pretendida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre para os animais com “suspeita” de leishmaniose, estão chegando por telefone, e-mail e em mensagens in box, quando começou a circular nas redes sociais a cópia da “Dispensa de Licitação” da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para a realização do procedimento em até 300 caninos. Na publicação da SMS consta a afirmação dos animais serem “soropositivos para Leishmaniose Visceral Canina”, muito embora o exame a que foram submetidos seja o Elisa, do Laboratório gaúcho Lacen, que avalia a detecção de anticorpos no plasma sanguíneo, e NÃO a carga parasitária, restando SEMPRE a possibilidade de acontecerem resultados falso-negativo ou falso-positivo. A positividade do Elisa pode apenas estar apontando a Babesiose (doença do carrapato). OU seja, um cão pode estar com a Babesiose, e não com a Leishmaniose.

O ÚNICO laboratório no país que detecta a Leishmaniose é o Fio Cruz, no Rio de Janeiro, para o qual NÃO foram enviadas as amostras sanguíneas destes 300 cães.


O exame parasitológico direto, realizado por meio de punção na medula óssea, é de alta especificidade, pois permite a visualização do parasita não deixando dúvidas quanto à positividade. Há, ainda, a possibilidade de realizar a combinação de dois testes (Elisa e Rifi) e em resultados discordantes, considerar o quadro clínico e repetir os exames em um mês. Além dos ativistas e defensores dos animais, os gaúchos e brasileiros não aceitam o sacrifício de vidas sob motivo tórpe, abominando que se resolvam questões que envolvem a saúde pública de outra forma, que não combatendo o transmissor de doenças, neste caso, o mosquito-palha. Acreditando na sensibilidade do prefeito Marchezan, o qual, tenho certeza, não recebeu as devidas e corretas informações por parte dos agentes da Vigilância Sanitária , que, respaldando-se numa uma instrução normativa do Ministério da Saúde, de 1975, ultrapassada, antiga, quando a ciência não dispunha de testes e medicamentos à cura da doença, reverta a absurda e ILEGAL decisão. Enquanto trabalhamos num esforço conjunto para a abertura da Unidade de Saúde Animal Victória, buscando recursos privados para viabilizar atendimento aos animais de pessoas de baixa renda, outro esforço conjunto trabalha em sentido contrário, usando recursos públicos para matar animais com “suspeita” de uma doença, em nome da saúde pública.

Nosso apelo, prefeito Marchezan. A vida é o bem maior!



Os Salvadores, através de um grupo privado, que tem a participação de algumas entidades de Proteção animal de Porto Alegre e autoridades, se colocou a disposição para ajudar neste triste caso.

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