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ONG de Proteção Animal, divulga vídeo de animais sendo cortados vivos em abatedouro

Associação pelos direitos dos animais divulgou vídeo mostrando abusos. Governo francês divulgou nota afirmando que imagens atestam necessidade de melhorar ‘treinamento e supervisão de funcionários’ de abatedouros.

O ministro da Agricultura da França, Didier Guillaume, solicitou neste sábado (3) às autoridades da região de Indre, no centro do país, a suspensão “imediata, como medida de precaução” da atividade do matadouro municipal de Boischaut após a difusão por um vídeo chocante da L214, conhecida associação francesa que luta pelos direitos dos animais, confirmando os abusos contra o rebanho no local.



“A avaliação de inspeções específicas para a proteção de animais realizados em 2016 em todos os açougues havia mostrado que alguns progressos precisavam ser feitos na França, e, em particular, nos procedimentos de controle interno “, afirma o comunicado oficial do governo francês.

As imagens transmitidas atestam, segundo o ministro da Agricultura da França, a necessidade de acelerar ainda mais o trabalho no treinamento do pessoal e sua supervisão pelos funcionários de proteção animal”.

Guillaume lembrou ainda que a luta contra o abuso de animais permanece mais do que nunca um assunto prioritário do governo francês e que ele se compromete “com a máxima firmeza diante de atos indesculpáveis”. O ministro solicitou também à Brigada Nacional de Investigação Veterinário para abrir um inquérito administrativo.

A associação L214 transmitiu imagens deste sábado de um vídeo de vigilância do matadouro municipal de Boischaut onde, segundo a organização, se pode encontrar “numerosas violações da lei que rege condições para matar os animais”.

Cortados vivos

No vídeo, vêem-se animais, já suspensos por uma perna, sangrando e sendo cortados enquanto “estão totalmente sensíveis e conscientes”. “Nenhuma verificação de dessensibilização é realizada após o uso do matador (pistola de choque) deveria atordoar os animais “, denuncia a associação em um comunicado.”

A L214 também afirmou que havia violações de regras de saúde. As imagens mostram um funcionário encarregado de sangrar os animais vestindo uma “camiseta simples”, sem equipamento profissional. Além disso, “uma vez presos, o gado cai no sangue e nos excrementos de animais abatidos antes deles”.

A associação alega ter apresentado uma queixa ao promotor de Châteauroux por maus-tratos e abuso grave. Ela exige o fechamento imediato da instalação e solicita ao grupo Carrefour, que comercializa a carne produzida a partir deste açougue, para parar imediatamente as vendas.

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