Esse é o caso do cão Baruke, atendido em 2019. Ele foi deixado pra trás na mudança por sua tutora. Tentou tanto se soltar para procurar comida que acabou machucando sua cabeça (debaixo do assoalho da casa) e provocando larvas de bicheiras (miasses). 🐶
Por muitos dias os voluntários disponibilizaram tempo para o tratar, alimentar cuidar e o medicar (na presença de um veterinário). O cãozinho que não era nada dócil, também foi muito acolhido por simpatizantes/visinhos, a qual somos eternamente gratos (principalmente por nos ajudarem a contê-lo para que pudéssemos trata-lo!).
Mas... 💔 se estivéssemos aqui para contar como foi árduo todo esse processo, levaríamos tempo e essa publicação ultrapassaria o limite de texto.
👉 O que viemos contar gera ainda mais indignação!
Na época, a ONG Salvadores com a ajuda dos vizinhos, conseguiu identificar a autora e fez um boletim de ocorrência contra ela.
Esta semana chegou a nosso conhecimento de que na audiência de conciliação realizada poucos meses depois do fato na 2º Vara Judicial da Comarca de Taquari, ela ganhou uma proposta de transação penal.
Mas o que é transação penal? É um acordo firmado entre o acusado e o Ministério Público, no qual o acusado aceita cumprir pena antecipada de multa e o processo é arquivado.
Ela aceitou. R$ 998,00 divididos em 5 parcelas de R$ 199,60 cada. Dinheiro este, depositados em uma conta de um Fundo do Poder Judiciário.
❌ A VIDA DO BARUKE RESUMIU-SE EM R$ 998.
Acredite, é verdade!
Baruke foi morto envenenado, já quase são. O suposto autor do envenenamento também foi réu no processo, mas como não compareceu nas audiências, não pagou transação e nem sofreu nada.
Ambos estão soltos! Possivelmente... com animais em casa. A JUSTIÇA NÃO FOI FEITA. E os voluntários protetores 👉🤡
Que leis são essas?
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