Toda vez que precisa levar a cadelinha Bibi ao veterinário, pet shop ou qualquer outro compromisso, a mercadóloga e social media Thaís Oliveira Gama, de 31 anos, chama um táxi. Cada corrida fica entre R$ 15 e 20, mas o custo vale à pena. “É um sistema mais cômodo, já que optei por não ter habilitação. Na verdade, tenho muito medo de dirigir”, explica a dona.
E ela não é a única a pensar assim. Com o crescimento do seguimento pet nos últimos anos, a procura por este tipo de serviço também aumentou. “Fizemos uma pesquisa de mercado e identificamos uma demanda de pessoas que precisam de ajuda na locomoção de animais”, comenta o vice-presidente de uma companhia de táxis em Sorocaba (SP), César da Silva Leal.
Cerca de 15 a 20 bichinhos são transportados toda semana pela empresa e a busca vem crescendo mensalmente. Dependendo do número de passageiros, não são aceitos mais que dois pets. “Alguns animais são mais agitados, mas, na grande maioria, todos se comportam bem”, conta. Geralmente, os pedidos são para levar os animais para tratamento em clínicas, mas também tem alguns donos que levam o bichinho para passear em ruas, parques ou na casa de parentes.
O custo é o mesmo de uma corrida normal, mas não são todos os motoristas que transportam animais e, às vezes, é necessário deslocar veículos distantes para os chamados. “Neste caso, o taxista ativa o taxímetro. Mas esta prática é sempre informada antecipadamente ao passageiro”, explica César.
Longas viagens
O serviço de táxi para animais de estimação funciona 24 horas por dia e, de acordo com o vice-presidente, também é possível transportar bichinhos para outras cidades. “Já chegamos a levar pets para Campos do Jordão e São Paulo”.
Já acostumada ao transporte, Bibi é uma passageira tranquila durante as viagens. A cachorrinha tem 5 anos e foi adotada pela família de Thaís no ano passado. “Sempre que viajo de ônibus, ela também me acompanha. Sou natural de Belo Horizonte (MG) e costumo visitar minha família três vezes por ano. Bibi vai comigo quietinha na caixinha de transporte, conforme manda a lei”, explica a social media.
Se o marido de Thaís está junto, a família vai para Minas Gerais de carro e a cadelinha fica super à vontade com o cinto de segurança para pets. “Só quando viajamos de avião que ela fica em hotelzinho, porque tenho muito receio do que pode acontecer no vôo, já que ela não pode ir ao meu lado”.
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