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Primeira condenada a prisão por mortes de cães e gatos tem pena aumentada em SP


A Justiça de São Paulo decretou a prisão da mulher condenada por matar 37 cães e gatos na Vila Mariana, bairro da Zona Sul da capital. Dalva Lina da Silva também teve a pena de detenção aumentada de 12 anos e seis meses para 17 anos, seis meses e 26 dias.

Segundo a acusação, Dalva cometeu crimes contra 37 animais em janeiro de 2012. A mulher era conhecida por receber, abrigar e encaminhar para doação cães e gatos abandonados. Entidades de proteção, no entanto, passaram a desconfiar da rapidez com que ela conseguia encontrar lares adotivos para os animais.


Um detetive particular foi contratado para espioná-la e, durante a campana, viu a mulher depositar sacos de lixo grandes em frente à casa da vizinha. Ao abri-los, encontrou gatos e quatro cães mortos.

A decisão da 10ª Câmara de Direito Criminal foi proferida na quinta-feira (9). O G1 não localizou a defesa da mulher para comentar a condenação. Dalva está solta desde 2015, quando a Justiça revogou sua prisão.

O caso de Dalva foi emblemático porque foi o primeiro caso de maus-tratos e morte de animais que resultou em prisão. Em casos semelhantes a esse, as penas aplicadas foram mais leves, como prestação de serviços comunitários e multas.


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